segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Profissionais de TI tem que pensar como CFOs

O que fazer para ter projetos de TI aprovados? Segundo Clay Richardson, analista da consultoria Forrester Research, o profissional de TI tem que pensar como CFO (Chief Financial Officer, ou Diretor Financeiro, em português). Na opinião de Richardson, um dos pontos importantes é ter uma visão voltada ao corte de desperdícios. “Para isso, basta que sejam implementadas metodologias e ferramentas capazes de promover economia de custos para as empresas”, diz.

Na matéria menciona que de acordo com uma pesquisa feita pela Forrest em 2008, o BPM (Business Process Management, ou Gerenciamento de Processos de Negócio, em português) lidera a lista de projetos adotados pelas áreas de TI, com 75%, seguido de computação em nuvem, com 50%. Com o BPM, usado de forma acertada, é possível combinar ítens importantes, tais como governança de TI, monitoramento de atividades de negócios, integração de aplicativos e arquitetura, gerenciamento de fluxo de trabalho e técnicas de modelagem de processos.

Finalizando, Richardson fala de necessidade de que os projetos de BPM serem liderados por profissionais oriundos da área de tecnologia. “A grande maioria tem apenas perfil de negócios, mas acho essencial que o analista de processos tenha as duas orientações, negócios e TI”, afirma.


FONTE: ComputerWorld Brasil

Falhas na gestão da tecnologia reduz o valor das empresas na bolsa

Segundo pesquisa de uma renomada universidade norte-americana, as empresas que não administram corretamente e negligenciam o gerenciamento de TI podem perder até 2% do valor de suas ações negociadas na bolsa de valores.

De acordo com a matéria da ComputerWorld, o resultado mostra que as empresas tem que aprimorar as estratégias de governança e também enxergar os custos de TI sob o prisma de investimentos que têm relação direta com a geração do lucro que deve ser repassado aos acionistas e do valor esperado pelos stakeholders. Também é lembrado que os CIOs precisam adequar a linguagem para expor suas necessidades ao comitê gestor, de forma que tanto o comitê, como os demais membros da organização compreenda as metas da área de TI.


FONTE: ComputerWorld Brasil

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

De acordo com pesquisa, 2/3 das empresas deixam de medir o valor da TI

Pesquisa realizada pela ISACA em nove países com pouco mais de 1200 empresas constatou que as empresas acreditam estar concretizando valor a seus investimentos de TI. Contudo, elas não tem certeza, uma vez que menos da metade compreende o valor por toda a empresa e dois terços deixam de medi-lo na íntegra. Ainda segundo a pesquisa, metade dos participantes acreditam que conseguem extrair de seus investimentos de TI entre 50% e 74% do valor esperado.

De acordo com Robert Stroud, vice-presidente internacional da ISACA, metade dos participantes disse que mediram o valor real até certo ponto e, um em cada dez deles não fizeram nenhuma medição, o que não é uma boa notícia.

Comentando os resultados da pesquisa, John Thorp, presidente da equipe de desenvolvimento de valor em TI (Val IT) da ISACA, disse que, apesar de a maioria das empresas ter a percepção de concretizar o valor da TI, poucas entre elas têm uma compreensão real do significado desse valor e um número ainda menor mede-o efetivamente, o que faz chegar a seguinte pergunta: as organizações se baseiam em que para definir onde serão gastos os recursos disponíveis?

Thorp também menciona que as empresas que não medem o valor integralmente são incapazes de identificar quais gastos foram bem sucedidos e quais não foram e que devem ser cortados, fazendo com que a empresa perca oportunidade de novos negócios. Por fim, ele diz que sem a adoção de práticas de gestão elas não conseguiram extrair o real valor de seus investimentos.

No estudo, 15% dos participantes disseram que o papel de garantir ótimos retornos para os públicos de interesse foi administrado pela diretoria; 11% afirmaram o diretor executivo tratou dessas questões; e apenas 9% disseram que a tarefa ficou a cargo do diretor financeiro. Do total, 8% admitiram que ninguém foi o responsável por isso na empresa.


FONTE: BusinessWired.com

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

As 7 perguntas que garantem o sucesso da estratégia de TI

Matéria que foi publicada hoje no site CIO fala sobre algumas perguntas que devem ser feitas a fim de ter sucesso com a estratégia de TI planejada pela organização. Atenção ao planejamento (se atende à toda organização) e à disponibilidade de recursos são fundamentais para o correto gerenciamento do mesmo. Dessa forma, é sugerido fazer essas perguntas antes de criar uma estratégia da área de TI:

1 - A estratégia de TI é muito genérica?

O departamento de TI quase nunca atendem a uma única necessidade, sendo sempre bem abrangente. Porém, apesar de ser abrangente, deve atentar também para as particularidades de cada área da organização. Em função disso, o gestor de TI deve observar melhor as necessidades de cada departamento da organização, de forma que seja elaborado uma estratégia que cubra da melhor forma possível toda a empresa e também as necessidades específicas de cada departamento.

2 - A estratégia está direcionada ao mercado?

Para responder a essa pergunta, o CIO deve sair de seu ambiente e ir em busca de informações que ajude a formular uma estratégia de TI bem sucedida, que podem ser obtidas através dos próprios executivos e também com as pessoas do setor. Através dessa ação o CIO irá entender melhor as demandas e oferecer soluções que realmente irá fazer diferença.

3 - A estratégia será claramente comunicada?

Aqui a matéria diz que os planos de TI são entendidos pelos executivos, porém quando começa sua implementação essa comunicação invariavelmente é quebrada. É sugerido a elaboração de um documento detalhado do plano de TI, com o objetivo de habilitar qualquer pessoa da organização a entender e discutir sempre que necessário.

4 - A estratégia é realista?

O CIO deve estar atento que, para o plano de TI correr conforme o planejado, deve haver a disponibilidade de recursos financeiros, técnicos e tecnológicos. Por isso, deve ser levado em consideração todos esses pontos, com o risco do plano não ir pra frente caso seja negligenciado algum desses pontos.

5 - A estratégia pode melhorar o dia a dia da organização?

O plano de TI deve atender as necessidades operacionais e os objetivos de negócio da organização. Caso isso não esteja acontecendo, significa que está havendo desperdício de recursos financeiros, de tecnologia, de pessoal...que significa que a estratégia deve ser revista.

6 - A estratégia tem suporte adequado, em termos de sistemas?

Na maior parte dos projetos que envolvem mudanças, a falha está atrelada a problemas com as pessoas envolvidas. Gestor de TI e equipe trabalhando em linha e dentro do escopo é crucial para o sucesso do plano.

7 - A estratégia está adaptada às mudanças no ambiente de negócio?

Aqui o planejamento tem que ser dinâmico, a fim de refletir os novos desafios da organização.


FONTE: CIO

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O valor de tecnologia para os negócios

Muito se fala sobre alinhar a TI com os negócios. Praticamente em todos as fontes que leio e que vejo algum CIO (Chief Information Officers) falando, seja por artigo ou por entrevista, que é necessário conectar a TI as estratégias de negócio da organização. Daí eu hoje estava lendo uma matéria no site da ComputerWorld, e mais uma vez aparece a mesma situação, só que dessa vez falando sobre as métricas utilizadas pela equipe de TI.

De acordo com a matéria, assinada por Rodrigo Caetano, e que cita Ione Coco, vice-presidente de pesquisas para América Latina da Gartner, a gestão de TI utiliza métricas que não mostra o valor que a TI gera para os negócios, sendo esse um problema antigo e que deve permanecer por alguns anos. "O gestor de tecnologia deve sempre procurar perguntar aos líderes de negócios quais são as demandas dos clientes", afirma Ione.

Ainda segundo a matéria, os executivos de negócios tem dificuldade de entender o valor da TI em função da demora dos resultados. Se a área de TI não consegue dizer claramente o que foi agregado a companhia, fica mais dificil convencer o alto escalao da organização a investir mais dinheiro no setor de TI. Como mudar isso? Conhecendo melhor a empresa e saber o que ela espera da TI. Contudo, isso varia muito.

Ione fala que o setor de autopeças, por exemplo, espera que a TI aumente sua eficiência operacional. Já um banco espera uma posição mais estratégica da TI, na transformação dos negócios. A partir disso é que o gestor vai em busca das demandas das áreas de negócio, entrando nesse momento a comunicação do setor de TI com os demais departamentos da empresa. Dessa forma, a TI será capaz de identificar as métricas corretas. "Custo não é valor. Há uma grande distância entre implementar um sistema e ter retorno com ele", diz Ione.

Por último, ela sugere que na hora de apresentar as conquistas, esqueça completamente da linguagem técnica e incorpore a linguagem de negócios. Uma coisa tão óbvia, mas que praticamente todo mundo faz questão de ignorar. Imaginem: se já é chato você escutar um amigo seu, que é versado em um determinado assunto, falando termos e mais termos técnicos que você não entende bulufas, imaginem só como estará o cara que está avaliando se vai ou não liberar dinheiro para o setor, só escutando termos técnicos que ele não entende nada. Animador nao?


FONTE: ComputerWorld Brasil


listening: Octagem and M.I.D.O.R - Metropolitan (original mix)