terça-feira, 13 de abril de 2010

Troca de informações poderia ter evitado o 11 de setembro

Esse é o título da matéria que saiu a alguns dias atrás no RSS de notícias da ITWeb. Falando que os Estados Unidos tem um conjunto de organizações feitas para garantir a segurança nacional, tais como CIA, FBI, entre outras, elas em tese deveriam trocar informações umas com as outras. Porém, parece que a coisa não funcionou como deveria.

Segundo Andrew McAfee, criador do conceito Empresa 2.0 e atual diretor científico de pesquisa da Sloan School of Management do MIT, o maior problema na análise das fontes foi a resistência humana ou sistêmica a compartilhar informações. Mas o que isso tem a ver com a governança de TI? Quase tudo.


Sabe-se que para o sucesso da implantação de um framework de governança de TI, como o CobiT por exemplo, tem que haver uma boa troca de informações. Não adianta você adotar uma política de segurança de dados numa organização quando não se tem uma troca de informações entre as pessoas que operam o sistema sobre as principais ameaças a violação da segurança. Também não adianta ter várias equipes executando processos de forma diferente, quando essas equipes podiam se comunicar entre si, de forma a executar os processos de maneira semelhante, ganhando assim em eficiência e produtividade.

O uso de ferramentas como blogs, intranets, portais corporativos e ferramentas colaborativas ajudam na troca de informações. A falta delas, na minha opinião, é que mais contribue para a baixa troca de informações dentro das organizações.


FONTE: ITWeb

I´m back!

I´m back! 500 anos depois e cá tô eu de novo =P

Depois de passar 2009 todo quebrando cabeça com a monografia, finalmente tô formado. Daí veio as férias, a colação de grau, a formatura, a mudança de cidade e o blog ficou totalmente à deriva. Maaass agora voltei pra dar um pouco de vida e tirar o mofo.



Mais uma vez, sejam bem-vindos ao blog!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Apenas 38% das empresas brasileiras têm governança de TI

Estudo feito pelo MIT mostra que apenas 38% das empresas brasileiras possuem projetos estruturados de governança de TI. De acordo com Peter Weill, pesquisados do MIT e autor do livro Governança de TI, os números confirmam a falta de maturidade das companhias brasileiras em relação à gestão do desempenho dos departamentos de TI.



Ele destaca ainda que a chave para elaborar um projeto eficaz de governança de TI é "fazer tudo do modo mais simples possível". Para tanto, Weill aponta quais são os quatro passos fundamentais que devem ser seguidos no processo de desenvolvimento das políticas:





1. Buscar o alinhamento com as áreas de negócios: de acordo com o especialista, antes de iniciar a elaboração do projeto de governança, os CIOs precisam conhecer profundamente a estratégia dos demais departamentos da organização. . "Só assim saberão como estipular objetivos que realmente tragam resultados para o negócio", diz ele.

2. Mapear projetos e serviços de TI: os CIOs devem mapear formalmente todos seus ativos e, principalmente, identificar redundâncias e aquilo que pode ser eliminado. "Dessa forma, reduzindo custos, ganharão a confiança dos gestores das demais áreas e mostrarão que não são apenas um centro de custos da companhia", explica Weill.



3. Estebelecer prioridades: depois de eliminar o que é dispensável, os gestores de TI devem priorizar os projetos e serviços do departamento de acordo com a estratégia do negócio e buscando, sempre, a valorização da companhia perante o cliente final.


4. Acompanhar resultados: o CIOs devem avaliar as políticas de governança trimestralmente para, então, estipular metas mais factíveis à equipe e identificar fatores que atrapalham o desempenho na área, bem como a tomada de decisão por parte das lideranças.


Acho que isso mostra que tem um imenso mercado para quem tiver afim de cair de cabeça na área de governança de TI.




FONTE: CIO Brasil

[Off-Topic: Livros] - Deu no New York Times

Bom, como primeiro post de indicação de livros, começo pelo livro Deu no New York Times, do Larry Rohter.

A primeira vez que tive contato com esse livro foi ano passado. Estava numa loja da Siciliano em João Pessoa e ele tava exposto em uma daquelas pilhas de livros que ficam em destaque na loja. Peguei e dei uma rápida lida de 10 minutos. Achei muito interessante. Não comprei porque já tava lendo outro livro.

Mas, quando foi no inicio desse ano, comprei.




O livro tem uma linguagem bem direta e de uma leitura interessante. Larry Rohter aborda assuntos como sociedade e política, mostrando matérias que foram publicadas sobre o Brasil por ele no jornal mais influente do mundo. Também traça vários comentários acerca das experiências que ele teve como um estrangeiro tentando entender e se integrar na sociedade brasileira.

O mais interessante do livro são os comentários do autor. Ele lança sua visão, na ótica de um correspondente estrangeiro, assuntos que nós, brasileiros, fazemos questão de não enxergar ou de não dar a devida importância. Como exemplo, só para ficar em ciência e tecnologia,  ele cita a Fapesp, que conquistou um lugar de destaque na genômica, quando em 2001 conseguiu fazer o sequenciamento genético de uma bactéria que ataca as laranjas. Isso teve uma boa cobertura da mídia internacional, mas quase não teve relevância para os meios de comunicação aqui do Brasil. Isso sem falar das pesquisas da Embrapa...

Leitura altamente recomendada.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Segundo semestre promete ter retomada nos investimentos em TI

Que a crise afetou tudo e todos, todo mundo sabe. Começou com previsões tão catastróficas que o apocalipse virou criança perto dela. Pois bem. Depois que o pior da crise já tenha passado (pelo menos é o que a maioria dos especialistas dizem), os projetos de TI engavetados finalmente poderão ver a luz do dia.

Segundo Mauro Peres, presidente do IDC Brasil, nesse segundo semestre será feito gastos maiores com TI. Isso acontecerá em função das empresas terem apertado os orçamento da área de TI, que por sua vez teve que selecionar a dedo os projetos mais urgentes que, vamos dizer assim, "escaparia" da faca. Contudo, será uma retomada de gastos lenta, de contenção, de muita negociação e avaliação dos projetos de grande porte.

As empresas estão renegociando contratos e reavaliando a sua estrutura. O McDonalds, segundo a revista, revisou os seus contratos na área de telecomunicações, para reduzir a conta de voz, abriu novas negociações para redução de custos e concentrou serviços em outros fornecedores. A empresa já utiliza VoIP (voz sobre IP) e agora está renegociando tarifas e planos. Outro exemplo mencionado na revista são as Lojas Marisa. Segundo Mendel Szlejf, CIO da rede de lojas, em momentos de crise ou não, sempre está se olhando os custos. "Vivemos focados em custos. Todos os meses fazemos revisão, sem um segundo de trégua”, diz. “A mensagem para a Marisa é clara, em tempos de crise e de não crise, olhe custo".

Bom, o que parece é que as companhias estão começando a assimilar o final da crise e estão dispostas aumentar os gastos de TI, mesmo que de forma contida. Isso é até previsível, uma vez que mesmo quando a crise chegar ao fim, ela deixou um rastro de destruição por onde passou, que levará um tempo até ser consertado.

Vale a pena perder um naco de seu tempo lendo a matéria completa, no link logo abaixo.


FONTE: TI Inside